Há um rápido desenvolvimento de veículos autônomos e elétricos. A Scania planeja, portanto, mais investimentos em Södertälje, na Suécia: uma nova pista de testes onde os futuros veículos serão testados e conduzidos como parte das operações de pesquisa e desenvolvimento da Scania.
“Nossa ambição é ser líder na eletrificação de veículos pesados e fortalecer nossa capacidade em veículos autônomos ao longo do tempo. Serão necessários grandes investimentos para permanecer na vanguarda. Avaliamos e examinamos a possibilidade de construir uma pista de teste adaptada para veículos futuros para atender à demanda em autonomia e eletrificação que vemos a caminho”, diz Anders Williamsson, Chefe de Operações Industriais da Scania.
A Scania concluiu recentemente uma nova fundição e está em andamento o trabalho com um novo prédio para montagem de baterias, ambos localizados em Södertälje. Agora, a Scania planeja mais um investimento de cerca de 975 milhões de coroas suecas, e desta vez trata-se de uma nova pista de testes, bem como uma extensão das existentes.
“Continuamos a investir localmente em Södertälje, para estarmos próximos de toda a cadeia com produção, desenvolvimento e testes. É vital para a Scania, mas também importante para o grupo de veículos na região metropolitana de Estocolmo e para a capacidade da Suécia de liderar o desenvolvimento de soluções de transporte sustentáveis”, diz Williamsson.
Se a candidatura da Scania ao Conselho Administrativo do Condado (Länsstyrelsen) for aceita, a ambição é iniciar os trabalhos em 2022, e espera-se que isso dure até pelo menos 2026.
Mas, e o Brasil?
É claro que você deve estar se perguntando quando essa tecnologia chegará ao Brasil ou será testada por aqui. Afinal, a Scania não para de inovar e o transporte pede por soluções cada vez mais rentáveis e sustentáveis. Mas essa inovação também precisa acompanhar e respeitar as particularidades dos mercados – e isso envolve as legislações, o desenvolvimento e a infraestrutura de cada país. É por isso que vemos tantas tecnologias serem aplicadas no transporte lá na Europa e nem todas elas chegarem, ao mesmo tempo, aqui no nosso Brasil.
“Infelizmente, são inúmeros desafios até chegar à realidade do elétrico em questões como investimento inicial, geração e distribuição da rede elétrica preparada para alta demanda (frota), geração da energia elétrica (fontes limpas) e descarte ou reciclagem e capacidade de vida útil das baterias. O veículo elétrico é o caminho do futuro, sim, mas o "Aqui e Agora" para o Brasil é o gás, o que mais se aproxima do bolso do transportador”, explica Silvio Munhoz, Diretor de Vendas de Soluções da Scania no Brasil.
O executivo falou sobre o tema no último episódio do PodScania, ressaltando como essas tecnologias irão conviver entre si em uma matriz energética múltipla, também no Brasil.
Por aqui, portanto, a Scania segue sua jornada em seu ciclo de investimentos – R$ 1,4 bilhão de 2021 a 2024 – para tornar a fábrica ainda mais moderna, 4.0 e globalizada para receber o Euro 6. Para a linha movida a gás, que também figura entre as opções do transporte europeu, foram investidos R$ 21 milhões na planta localizada em São Bernardo do Campo, em São Paulo.
Fonte: Site Jornada Scania (https://jornadascania.com.br/)
